Trovoada

Um corpo em conexão com o chão e o céu celebra a vida como experiência única de cada ser. Em cena, a artista Fernanda Silva cria uma dança quântica que sonha tocar a lua e, ao mesmo tempo, ser raiz de árvore. Uma dança incendiária junto às estrelas, um rito de conexão, digital e analógico, para a esperança jamais morrer.

A performer criou o solo durante a pandemia de Covid-19, como forma de não aprofundar um quadro de depressão. A obra era transmitida do quintal da casa da artista pelas redes sociais, único palco possível durante aquele período. Agora, de volta ao presencial, a coreografia ganha novos contornos, mas carrega a valiosa simplicidade de uma boa conversa jogada fora em uma roda de amigos, festejando o encontro indispensável com o público.

FICHA TÉCNICA

Criação e atuação: Fernanda Silva;
Trilha sonora: Sinfonia Número 6, de Tchaikovsky, e Orquestra Mariinsky regida por Valery Gergiev;
Vozes em off: Celine Ruget (francês), Corinne Dipple (inglês), Saretta Blu (italiano), Heiko Kotelett (alemão) e Sidnei Cruz (português);
Desenho de som: Danilo Carvalho;
Técnico de som: Salatiel Gonçalves;
Fotografia: Renato Mangolin;
Produção executiva: Corpo Rastreado.