09/10 • 21h00 às 21h15
Duração 15 min.
Recomendação etária: 12 anos
A artista visual multimídia Uýra Sodoma exibe em primeira mão uma fotossíntese de imagens que performou em deslocamentos realizados com emanações socioambientais e políticas. Ela busca mostrar que a encantaria está viva e o sagrado não é lenda.
Taoca retrata em videoarte trânsitos com e por vida: da Bienal de São Paulo, onde expõe séries de fotografia, à Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília, quando realizou uma performance, ambas ocorridas em setembro de 2021 – “ano de travessia de doença viral, florestal e presidencial em Brasil”, no dizer da também entidade indígena autodefinida como “Árvore que Anda”.
Afeita a tratar a floresta por “vovó”, Uýra Sodoma foi criada pelo biólogo e educador Emerson Pontes, nascido no interior do Pará, onde afinou a escuta rente a igarapés, riachos que nascem na mata e deságuam em rio, e atualmente vive na metrópole de Manaus.
No trabalho, “o movimento com intenção segue em destino o ocupar de terra e mentes – reflorestando-as”, conta.
Tal como as formigas de correição, que na mata se movem pelo chão e troncos em busca de alimentos, criando redes de interação com outras espécies, a artista “anda em árvore conectada a pés que pisam em sincronia e verdade”.
FICHA TÉCNICA COMPLETA
Performer: Uýra
Direção e captação: Uýra
Edição e finalização: Kerolayne Kemblim
PARCERIA E APOIO
Agradeço às mulheres Kayapó e de tantos outros povos presentes na 2ª Marcha das Mulheres Indígenas que, durante a apresentação cultural realizada na tenda principal da mobilização, somaram seus passos integrados e sincrônicos ao movimento de vida.
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09/10 • 21h00 às 21h15
Duração 15 min.
Recomendação etária: 12 anos