[ciclo de estudos] Conversas alafiadas

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[ciclo de estudos] Conversas alafiadas

Zona Tórrida (Brasil/BA)

Com Ana Rizek Sheldon, Flávia Couto, Rafael Rebouças, Thulio Guzman e Victor Bastos

Data e hora

04/10 • 10h00 às 12h00

05/10 • 10h00 às 12h00

06/10 • 10h00 às 12h00

07/10 • 10h00 às 12h00

Adicionar ao Calendário do Google

Recomendação etária: 16 anos

Grátis.

Vagas limitadas. 

Local: atividade na plataformaZoom, através do envio delink, até o dia do evento, apenas para os inscritos. 

Como participar: inscreva-se no site sescsp.org.br/inscricoes até o dia 2/10. 

Criada por artistas-pesquisadores das artes do corpo em Salvador, a plataforma coletiva e colaborativa Zona Tórrida desenvolve um ciclo de estudos com quatro encontros, ou lâminas, como preferem seus integrantes, pessoas dedicadas às relações possíveis entre corpo e cultura, arte e sociedade e crítica. 

Resultante da pesquisa artística para criação em dança em diferentes configurações, a principal característica da plataforma é a inventividade aplicada aos conteúdos produzidos. A partir de textos, vídeos, imagens, ilustrações e fotografias, são experimentados modos possíveis de fazer dança e propor reflexões diversas visando o desenvolvimento do campo crítico. 

“Enquanto sujeitos agentes, investimos na produção do conhecimento em dança a partir de perspectivas interseccionais, valorizando as práticas de colaboração e respeito entre diferentes, sem a necessidade do consenso, mas comprometidos com a crítica, pois vemos no nosso horizonte a construção de um campo mais diverso e plural em termos de acesso aos espaços de visibilidade e aos meios de produção”, anota a equipe ministrante que também convidou dois artistas para a jornada de estudos assim constituída:

Encontro/Lâmina 1
Em que circunstâncias históricas e estéticas se torna justificável e necessário falar de dança como política? De que tipo de política e poder queremos falar com a dança? Acima de tudo, que tipo de relação pode se estabelecer entre a dança e a política, de tal forma que as estratégias de ativação política possam revelar mais sobre a dança. Será que há uma política de dançar em mudança na atualidade? Ou será possível que uma política controle a dança e manipule o seu significado? Será que a dança é dotada de um “inconsciente político”?

Encontro/Lâmina 2
Abordar a dança a partir de reflexões acerca do espaço e conversar sobre suas possíveis configurações como: instalações, danças na rua, performances, intervenções cotidianas e danças sociais. Problematizar o porquê esses modos compositivos de dança são vistos como sendo “sem maestria”, “sem técnica” ou “alternativos”. Refletir a coreografia não apenas pelo movimento, mas pelas relações associadas, tematizando: a desobediência, a fuga das normas e de formatos hegemônicos nos modos de dançar. 

Encontro/Lâmina 3
Discutir a crítica de dança como campo de estudo investigativo a partir de imbricações de raça, classe e gênero. Como esse processo pode se dar em uma perspectiva não destrutiva e sim cooperativa? Como estabelecer conversas críticas de dança não tóxicas? Este encontro pretende olhar as criações de dança com um sentimento crítico de mundo contra colonial, entendendo que todo processo artístico é estético-político e que pode dar respostas adaptativas ao agora com retomadas indígenas e afro-diaspóricas. Organizar questões, apontar caminhos, fortalecer as pernas para que mais artistes e interessades possam encontrar modos de caminhar. Que questões urgentes são colocadas pelos trabalhos e por quem os coloca no mundo? O que elas dizem sobre o modo como se habita o mundo e que mundo é esse? Fortalecer práticas e modos de pensar/fazer que desafiem a distribuição desigual de posições de pessoas e práticas ordenados hierárquica e socialmente.

Encontro/Lâmina 4
A cena da dança se faz com e por corpos que se deslocam no tempo espaço e este movimento vai para além da cena. As relações que os fazedores/as de dança estabelecem com o mundo que os cerca são determinantes para os processos de criação e configuração artística. Os elementos da macroestrutura na qual estão inseridos/as são também elementos na criação artística – seja da arte ou dos modos de ser, existir e se relacionar, que se entrecruzam. Performativamente, artistas criam danças e criam também mundos e realidades. Este encontro aborda as relações entre a gestão, produção e criação, entre modos de existir e modos de criar que se apresentam enquanto uma experiência estética em forma de projetos de dança.

www.zonatorrida.com.br 
www.instagram.com/zona.torrida

MINIBIOS: 
Ana Rizek Sheldon.
Nascida em São Paulo no fim da década de 1980. Estuda danc
̧a e performance em suas maneiras de acontecer, reunir pessoas e outros seres. Graduada no curso de Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP), em dança e performance, especialista em Estudos Contemporâneos da Cena, mestre em Dança pelo PPGDança-UFBA e doutoranda em Ciências Sociais pelo PPGCS-UFBA.

Flávia Couto. Indígena da etnia Maraká (Bahia). É crítica de dança, escritora, jornalista, curadora de dança, artista do corpo e educadora. Como crítica, já escreveu para o jornal Folha de S.Paulo e para o extinto site idanca.net. Tem textos recentes publicados na revista OMenelick 2°Ato e Revista Barril. Em 2020, lecionou no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) em Fortaleza.

Rafael Rebouças. Artista, pesquisador e produtor cultural, tem se dedicado às práticas da dança em suas diferentes possibilidades. Se interessa pelos temas em torno das relações entre arte, corpo, mercado e consumo na contemporaneidade. Atualmente faz doutorado em Arte Cênicas/UFBA. Mestre em Dança e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança, ambos pelo PPGDANÇA/UFBA.

Thulio Guzman. Artista graduado e mestre em dança, atualmente doutorando em Artes Cênicas na Universidade Federal da Bahia.  Com criações em dança, performance, vídeos, textos, entre outras. Nascido em Belém do Pará, crescido na Bolívia, com família em São Domingos do Araguaia e morador de Salvador. Coordenador da Plataforma ACASAS de investigações artísticas em espaços domiciliares .

Victor Bastos. Intelectual da dança, professor, periférico. Nascido na Bahia em 1992. Estuda dança e suas relações entre corpo e cidade, arte e política, público e privado, cultura popular urbana, universidade e sociedade. Graduado em licenciatura em Dança(UFBA), especialista em Estudos Contemporâneos da Dança (PPGDança/UFBA) e mestrando em Dança (PPGDança/UFBA).

ARTISTAS CONVIDADOS:

Danilo Lima (Barreiras-BA)
Bacharel em Artes Cênicas – Interpretação Teatral e especialista em Estudos Contemporâneos em Dança (UFBA). Pesquisa procedimentos corporais para a cena multimídia, com indicação ao Prêmio Braskem de Teatro pela preparação corporal de Maçã – Um Acontecimento Cênico (2016). Atua como mediador cultural em Artes Cênicas e no ensino de Crítica de Artes para artistas do interior.

Casa de Maniva (Belém-PA)
Ou ainda Kiki House of Maniva, é um coletivo artístico de protagonismo LGBTQIA+, fundado em 2019 a partir do contato com a Cultura Ballroom/Vogue, uma cultura LGBTQIA+ e negra originária da cidade de Nova York. Formada por artistas de diversas linguagens imbuídes de desejo de vivenciar as artes por um caminho mais descentralizador e político, a Casa de Maniva dedica-se à criação, pesquisa e fruição de artes de enfrentamento que, por conta do protagonismo dos corpos dissidentes que a compõe, dialogam com questões de gênero e sexualidade, interseccionalizadas às perspectivas de raça, classe e território. Hian Denys (Pai), Juan A. Silva (Mãe) e Monique Amaral (Princesa)

Data e hora

04/10 • 10h00 às 12h00

05/10 • 10h00 às 12h00

06/10 • 10h00 às 12h00

07/10 • 10h00 às 12h00

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Recomendação etária: 16 anos

Grátis.

Vagas limitadas. 

Local: atividade na plataformaZoom, através do envio delink, até o dia do evento, apenas para os inscritos. 

Como participar: inscreva-se no site sescsp.org.br/inscricoes até o dia 2/10. 

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