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11'

14 set ∙ Quinta ∙ 17h00

Sesc Campinas | Sala de Múltiplo Uso 2
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15 set ∙ Sexta ∙ 11h00

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16 set ∙ Sábado ∙ 11h00

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17 set ∙ Domingo ∙ 11h00

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18 set ∙ Segunda ∙ 11h00

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19 set ∙ Terça ∙ 11h00

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Propondo uma viagem por gestos muito conhecidos, mas raramente interrogados, a série em vídeo de Elisabete Finger reúne cinco episódios: “Ficar em Pé”, “Cair”, “Sentar”, “Saltar” e “Girar”. Cada episódio lança um olhar sobre algumas das histórias, transformações e interações desses gestos, em diferentes tempos e contextos.

Por meio de pesquisas em diversos arquivos, a videoinstalação traz uma colagem de imagens em que fotografias, pinturas, desenhos, gráficos e memes se misturam a trechos de filmes, vídeos e obras coreográficas de artistas do Brasil e de outros países. Criada a partir do livro “Histoires de Gestes”, das autoras francesas Isabelle Launay e Marie Glon, a obra apresenta leituras e conexões críticas, expondo as tensões políticas, sociais e econômicas que se entrelaçam aos corpos.

FICAR EM PÉ
Os primeiros ancestrais do ser humano capazes de ficar em pé, o gesto dentro do desenvolvimento motor dos bebês, o homem vitruviano de Leonardo Da Vinci como modelo de perfeição e harmonia, a eleição do corpo bípede-vertical como corpo padrão e a exclusão de muitos outros corpos e posturas, bem como as inúmeras abordagens da verticalidade nas danças, são alguns dos assuntos abordados neste episódio.  

CAIR
Da Força da Gravidade aos usos da linguagem (cair de moda, cair de valor, cair no esquecimento). Do acidente à aventura. Na sociedade vertical que construímos, não só o corpo pode vir abaixo, mas também estruturas crenças e verdades podem cair por terra. Nas danças, cair pode ser um constrangimento a evitar, mas também um gesto coreográfico trabalhado com grande precisão e controle.  

SENTAR
Muitas vezes relacionado ao repouso ou ao descanso, o gesto está, no entanto, presente em diversas atividades da vida cotidiana como comer, beber, assistir, estudar, dirigir, viajar, trabalhar. É a condição de existência ou de experiência do mundo para diversos corpos com deficiência, que tem nas cadeiras de roda o suporte para sua mobilidade. Os diferentes usos do sentar, bem como as implicações que recaem sobre o corpo de quem senta, são também assuntos explorados por muitas danças.  

SALTAR
A complexidade e virtuosidade do salto em diversos contextos: nas mitologias, nas danças, nos esportes, nas lutas. Na língua portuguesa “saltar” se apresenta como um gesto técnico, enquanto “pular” faz parte do nosso dia a dia: pulamos para desviar dos buracos e poças d’água, para pegar o ônibus, para passar por uma porta antes que ela se feche. Pular e saltar estão ainda associados a um impulso para cima, o que confere ao gesto algumas características simbólicas que se imprimem em nosso imaginário. 

GIRAR
O movimento giratório estaria presente na formação da nossa galáxia. Planetas e corpos celestes permanecem até hoje girando. Do macro ao microcosmos o giro pode trazer múltiplos significados: retorno ao início, passagem do tempo, fluxo infinito. Ele está em muitas danças coletivas em diversas sociedades, em brincadeiras de crianças, ou nas grandes máquinas de girar dos parques de diversões. O que acontece com o corpo quando giramos, e como muitos e muitas artistas têm levado ao palco esse gesto, são algumas das questões abordadas neste episódio. 

 

FICHA TÉCNICA

Direção e narração: Elisabete Finger;
Acompanhamento e consultoria em pesquisa: Ana Teixeira;
Texto: Elisabete Finger, em colaboração com Ana Teixeira tendo como referência os textos de Christine Roquet, Sylviane Pagès, Sophie Jacotot, Isabelle Ginot e Isabelle Launay;
Consultores: Edu O. e Denny Neves;
Pesquisa de imagens: Priscila Maia, Danielli Mendes e Matthieu Rougé;
Edição: Clara Soria (Ficar em Pé) e Matthieu Rougé – Estúdio Zut;
Captação de som: Alessa e Kaj Duncan David;
Mixagem de som: Alessa;
Gráficos: Marcio Pontes;
Acessibilidade: Museu Vozes Diversas – Coordenação Cíntia Alves;
Consultoria em audiovisual e comunicação: Murilo Moregola;
Interlocução e apoio ao desenvolvimento: Karina Legrand;
Produção: Carolina Goulart e Corpo Rastreado;
Assistentes de produção: Carolina Minozzi, Stephanie Cardoso e Ayeska Ariza;
Poster: Manuela Eichner;
Apoio: Goethe-Institut;
Realização: Sesc TV.

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