KA’ADELA – Ação coletiva de contra-ataque

Plataforma Ka’adela | MG | RJ | RN | SP | Brasil

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Performances

Brasil

Livre

50'

Performances

Brasil

Livre

50'

Entrada gratuita

Um grande corpo de baile dança pelas ruas. Pensando a cidade como um museu de arte colonial a céu aberto, a performance propõe um contra-ataque aos seus símbolos, por meio de elementos das artes da presença. A ação busca materializar o sonho coletivo de destituir as imagens e memórias coloniais para trazer à tona aquelas que foram apagadas e ofuscadas pelo sistema.

Guiado por um roteiro performativo, o bando convida os presentes a repensarem questões em torno de memórias coletivas, parecenças e diferenças. Explorando uma linguagem artística híbrida e efêmera, como são os corpos, a obra é um “ka’atimbó”, uma macumba que levanta a poeira, espalha fumaça e refunda imaginários para criar outros mundos.

Idealizado pelos artistas Idylla Silmarovi e Juão Nyn, o trabalho é dançado por eles, pelos performers David Maurity e Vina Amorim, e pelos participantes da residência artística conduzida dias antes das apresentações pelos integrantes da Plataforma Ka’adela (Rafael Bacelar, Edgar Kanaykõ Xakriabá e Fredda Amorim). O coletivo é um projeto interterritorial e multilinguístico no campo das artes da cena, reunindo artistas e ativistas indígenas, negros e/ou LGBTQIA+. Juntos, eles desenvolvem ações performativas em monumentos coloniais de centros urbanos, dando novos sentidos a imagens que homenageiam torturadores, invasores e genocidas, e que reforçam estereótipos e mitos coloniais.

FICHA TÉCNICA

Idealização: Idylla Silmarovi e Juão Nyn;
Performers: David Maurity, Idylla Silmarovi, Juão Nyn e Vina Amorim;
Performers convidados: Participantes da residência artística;
Direção de cena: Rafael Bacelar;
Direção de fotografia: Edgar Kanaykõ Xakriabá;
Direção de produção: Fredda Amorim;
Criação: Plataforma Ka’adela | A Plataforma Ka’adela tem idealização e direção geral de Idylla Silmarovi, dramaturgia e performance de David Maurity, orientação e performance de Juão Nyn, direção de Rafael Bacelar, direção de fotografia e de vídeo de Edgar Kanaykõ Xakriabá, direção de produção de Fredda Amorim e produção executiva e performance de Vina Amorim.

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