SANGRIA – Manifestos Poéticos
Osibàtá Coletivo de Dança, Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria | SP | Brasil
Espetáculos
Brasil
14 anos
30'
16 set ∙ Sábado ∙ 19h00
Sesc Campinas | TeatroEspetáculos
Brasil
14 anos
30'
17 set ∙ Domingo ∙ 19h00
Sesc Campinas | TeatroEstreia
O espetáculo marca a estreia do Osibàtá Coletivo de Dança, composto pelos artistas Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria. Debatendo a decolonialidade e estabelecendo diálogos dançantes por meio da corporeidade e da cultura popular, a obra propõe uma reflexão crítica sobre os efeitos do racismo nos corpos negros e um caminho ancestral para a cura.
As narrativas autobiográficas dos três dançarinos sustentam a criação do trabalho, que também cruzou com a poética de Luiza Romão em seu livro “Sangria”, com os embasamentos teóricos de Luiz Rufino em sua obra “Pedagogia das Encruzilhadas”, e com o conceito de corpo-templo-resistência de Kiusam de Oliveira em sua “Pedagogia Eco-ancestral”. Para a dança enquanto linguagem, se inspiraram nas técnicas do mestre Clyde Morgan e da mestra Germaine Acogny. Trilhando caminhos que passaram pelos universos da dança de matriz africana e da dança contemporânea, o dançarino e as dançarinas provocam, metaforicamente, suas próprias sangrias em cena.
Expurgando as dores sofridas, o corpo sangra e também se autorregula, num ato de preservação. Esta autodepuração expressa em movimentos e em diversos cruzamentos de linguagens da cena é uma forma de transgressão e de embasamento para que novos seres possam nascer. Promovendo um momento de beleza e de celebração, o trabalho se manifesta como um bailado de existência, resistência, resiliência e reconstrução.
FICHA TÉCNICA
Direção: Osibàtá Coletivo de Dança;
Criação, concepção e roteiro: Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria;
Elenco: Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria;
Criação de trilha sonora: Daniel Puertorico e Ana Colomar;
Técnica sonora: Kleber Marques e Julia Mauro;
Técnica de luz: Eduardo Salino;
Artes gráficas e fotografia: Fábio Vera Cruz;
Figurino: Lídia Lisboa;
Maquiagem e adereços: Luiz Martins;
Produção executiva: Antonio Franco e Vivi Bezerra.